As universidades de Duke e Vanderbilt, nos EUA, disseram que o uso do gênero masculino para se referir a Deus "promove o sexismo".
Duas escolas proeminentes que oferecem cursos sobre divindade instruíram seus professores usar a linguagem de "gênero neutro", quando se referirem a Deus.
De acordo com o site 'National Review', as escolas de divindade das Universidades Duke e Vanderbilt disseram aos professores que "prestem muita atenção ao uso da linguagem inclusiva, especialmente em relação a Deus", em um esforço para serem "mais inclusivo e evitar o sexismo".
Embora o comunicado transmitido pelas universidades considere que isso "depende da interpretação do professor individualmente para suas aulas e é sugestivo ao em vez de obrigatório", a colunista Katherine Timpf, do 'National Review', observa que a maioria dos matriculados na escola de divindade de Duke se referem a Deus com pronomes masculinos.
Embora todos tenham direito de se referir a Deus conforme seus próprios pontos de vista, muitos alunos e professores cristãos apontam que não tem como se referir a Deus, usando um "gênero neutro", já que a própria Bíblia se refere a Ele dessa forma: usando o pronome masculino.
"Seria como ensinar Hamlet e chamar Hamlet de 'ela'", observou Timpf.
Mas as diretrizes da Universidade de Duke para seus professores dizem que os pronomes e a linguagem que usem um gênero específico devem ser substituídos simplesmente por "Deus" (sem pronomes associados a um gênero).
Os pronomes masculinos para Deus "serviriam como a pedra angular do patriarcado", dizem as universidades.
Em 17 de janeiro de 2017
Fonte: guiame